No Paraná, compradores e vendedores estão ariscos, já que a chuva causou alguns problemas de qualidade
No estado do Rio Grande do Sul foram vistos, para o trigo, preços ao redor de R$ 1.570 CIF e as chuvas causaram problemas de qualidade, de acordo com informações que foram divulgadas pela TF Agroeconômica. “Safra nova a maior atividade foi para o porto, que pagou sobre rodas R$ 1.570,00 CIF. Trigo argentino sendo oferecido em Rio Grande entre US$ 310 (R$ 1.690,00) e US$ 340,00 (R$ 1.853,00)/t Preços de pedra, base Panambi, mantiveram-se em R$ 80,00, ainda que, em outras regiões passou para R$ 82,00 e R$ 83,00/saca. Chuvas criaram problemas de qualidade”, comenta.
Enquanto colheita não ganha volume, moinhos de Santa Catarina se abastecem no RS. “Trigo velho poucas ofertas, mas o que apareceu é trigo gaúcho e gira em torno de R$ 1.460,00 + 80 de frete, o que liquidaria CIF cerca de R$ 1.540,00. Trigo Paranaense tem pedida do Oeste a R$ 1.550,00, que ficaria muito caro. Preços do trigo catarinense oferecido aos agricultores entre R$ 81-82/saca, equivalente a R$ 1.367,00/t”, completa.
No Paraná, compradores e vendedores estão ariscos, já que a chuva causou alguns problemas de qualidade. “No Oeste do estado, safra nova as ofertas giram entre em R$ 1600/1,580,00 FOB e comprador de R$ 1,550/1,500,00 CIF. Bem travado. Saíram alguns negócios pontuais a R$ 1.560 ou 1,580 CIF. Preço de balcão das cooperativas considerados elevados: PH 78/84 R$ 91.00; PH 75/77 R$ 88.00; PH 72/74 R$ 87.00. Triguilho R$ 63.70. Chuvas criaram alguns problemas de qualidade nos trigos que estão sendo colhidos”, indica.
A safra deverá ficar em 170 mil toneladas em Minas Gerais e o preço está em R$ 1.700. “O mercado continua R$ 1.700,00 e poucas ofertas. A produção em MG deverá ficar em aproximadamente 170.000 toneladas para uma moagem em torno de 400.000 / 450.000 toneladas. A diferença é trigo importado e vindo do PR. Na tabela ao lado apresentamos as alternativas de compras de trigo nacional e importado. No ano passado MG comprou 231mil toneladas de milho argentino, importado por três moinhos”, conclui.
Fonte: Agrolink