Cotações começam recuadas em 2021, mas bem a frente do início de 2020 – SINDITRIGO
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Cotações começam recuadas em 2021, mas bem a frente do início de 2020



O mercado brasileiro do trigo ainda está caminhando de forma lenta neste começo de ano, onde muitos moinhos e indústrias estão aos poucos retornando das férias coletivas de final de ano. Deste modo, as cotações estão um pouco recuadas e os negócios quase não saem. Por outro lado, os compradores seguem atentos aos movimentos

A cotação do trigo começou 2021 com indicadores mistos. No Rio Grande do Sul, os preços tiveram variação de queda semanal em 0,1% na média estadual, ficando em R$ 69,65/saca.

No Paraná, o Departamento de Economia Rural, ficou alguns dias sem registrar as cotações das principais regiões do Estado, em função das férias coletivas, mas nesta segunda (04), informou que a média estadual era de R$ 69,14/saca com alta de 2,4% comparado ao último preço do ano em 18/12/21.

Os indicadores, apesar de virem apresentando recuo no comparativo de 30 dias atrás, se mostram bem elevados diante de igual período do ano anterior.

Os preços do trigo brasileiro vinham ganhando movimentação na véspera de final de ano por conta da greve dos portos da Argentina, que impediu a movimentação de centenas de toneladas de trigo para o Brasil durante 20 dias. No entanto, no dia 30 de dezembro de 2020, sindicatos e indústria chegaram a um acordo, finalizando a greve.

Já com relação aos negócios, os compradores estão desde o final do ano passado mais distante das praças de compras, já que realizaram a reposição dos seus estoques no período de colheita da safra e agora, esperam retornar as férias coletivas para se posicionar novamente.

Em uma breve retrospectiva de 2020, os preços do trigo e seus derivados oscilaram com grande intensidade ao longo do ano passado, mas no geral, se mantiveram sempre a frente dos preços praticados em anos anteriores.

De acordo com o Cepea/Esalq, apesar da covid-19, o abastecimento de farinhas e farelos permaneceu estável, e a demanda, aquecida. Dessa forma, as cotações das farinhas e dos farelos permaneceram em alta em 2020, influenciadas também pelo significativo aumento no preço do trigo em grão e, consequentemente, pelo repasse desses valores aos derivados, já que os moinhos operaram com margens apertadas.

Fonte: AFNews

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